13 de junho: dia de combater o preconceito contra o albinismo 6kq6f
Distúrbio genético afeta cerca de 1 a cada 100 mil nascimentos, independentemente do sexo, nacionalidade ou etnia 2z6837
O Dia Internacional da Conscientização sobre o Albinismo é comemorado nesta sexta-feira, 13 de junho. A data tem como objetivo combater o preconceito contra essa condição genética.

A empresária Duda Silva, de 25 anos, compartilha sua vivência nas redes sociais para apoiar quem também nasceu com albinismo. Em um de seus vídeos, a jovem questiona:
O que você escolhe? Aceitar uma posição de fardo ou de uma pessoa literalmente iluminada?
“Muitas pessoas albinas ainda não conseguiram chegar a essa superação, ainda sofrem com a questão da falta de autoaceitação, falta de autoestima. E como eu consegui superar isso, entendo que eu preciso também transbordar isso para outras pessoas albinas. Ajudar outras mulheres, inclusive, a chegar nesse ponto (…) “A minha intenção é mostrar que somos pessoas normais.”
Duda Silva, empresária e criadora de conteúdo

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Esse distúrbio genético afeta cerca de 1 a cada 100 mil nascimentos, independentemente do sexo, nacionalidade ou etnia. No Brasil, aproximadamente 21 mil pessoas vivem com albinismo, segundo dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde.
De acordo com a Sociedade de Dermatologia de Mato Grosso do Sul, o albinismo é causado pela incapacidade do organismo de produzir melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, dos cabelos e dos olhos.
“É uma característica de algumas pessoas que sofreram alteração genética. Elas ficam com aquela cor branca. Isso também acontece na região dos olhos, mais azuis, avermelhados. É uma alteração hereditária”, destaca Elza Garcia, presidente do órgão regional.
Pessoas albinas precisam adotar uma série de cuidados, como:
- Usar óculos escuros
- Aplicar protetor solar diariamente
- Usar roupas de mangas compridas
- Utilizar chapéu e/ou boné
- Consultar dermatologistas com frequência
A falta desses cuidados pode provocar envelhecimento precoce da pele, fotofobia (sensibilidade à luz), manchas, lesões benignas e até câncer de pele.